domingo, 29 de junho de 2008

COMPORTAMENTO - COMPULSIVOS NO TRABALHO





Excesso de trabalho causa danos à saúde


Muito trabalho e pouco descanso podem trazer alguns riscos à saúde

Muitas horas de trabalho, pouco descanso e falta de tempo para praticar atividades físicas podem causar danos à saúde. Muitas pessoas sofrem com depressões e estresses devido à falta de tempo após o trabalho. Além dessas duas doenças, que são as mais comuns, várias outras podem ser citadas, entre elas distúrbios, dificuldades de concentração e perda de sono.
Segundo o psicólogo Roberto Ribeiro, todas as pessoas precisam ter vida social e praticar atividades físicas para que a mente descanse, pois ficar somente ligado ao trabalho pode causar cansaço mental e algumas doenças que, no início, não aparentam ser graves.
É o caso do hidrotécnico Gervásio da Silva que está há sete anos sem férias devido às terceirizações da empresa em que trabalha. No final de cada ano, quando ele teria as suas férias, a empresa passava pelo processo de terceirização, o que o levou a ficar sem férias por sete anos . Em conseqüência, em fevereiro do ano passado começou a sentir uma dor na coluna que os médicos não sabiam explicar e, logo depois, vários sintomas, como palpitações, sensação de morte, desmaios. Passou por oito médicos e nenhum soube dizer o que ele tinha, pois todos os exames realizados apresentaram resultados normais.
Após vários exames, o nono médico diagnosticou depressão, estresse, síndrome do pânico e o encaminhou para um psicólogo, pois já estava no estágio mais grave da doença. Logo quando chegou à psicóloga, contou o que estava acontecendo e ela o mandou para um psiquiatra, pois era o mais recomendado no caso dele. Gervásio passou quatro meses doente, não saía de casa, tinha medo de tomar os remédios, pois achava que sofreria os efeitos colaterais e acabaria piorando a sua situação. Mesmo com tratamento,não queria acreditar que tudo o que sentia fazia parte de seu psicológico, pois tudo que sentia era real.
Hoje, Gervásio ainda tem recaídas, sente dores no peito, desmaios, sensações de morte, mas como já sabe do que se trata, tenta mudar seu pensamento, conversa com as pessoas ao redor para se distrair. Gervásio conta que já havia visto outros casos, mas nunca tentou entender, pois achava que não aconteceria com ele.
De acordo com o psicólogo Roberto Ribeiro, casos assim não são raros, mas difíceis de serem diagnosticados no início, pois se manifestam como doenças comuns, apenas geradas a partir do psicológico.


Nathalia Mazzoccante
Artigo em domínio público.
Editado pelo autor.
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ALEM DOS LIMITES CORPORAIS.



Além dos limites corporais
Diferentes tipos de body modification e body piercing atraem público alternativo
Depois do sucesso das tatuagens e piercings foram criadas novas formas de marcar o corpo. As modificações corporais (body modification) e técnicas radicais de body piercing provocam admiração e espanto e chamam a atenção do público alternativo.
Modificação corporal é toda transformação feita por motivos culturais, espirituais ou estéticos. Ela pode ser realizada a partir das seguintes técnicas: escarificação, que são tatuagens feitas com cortes, aplicação de ferro quente na pele, conhecida como branding, bifurcação da língua, implantes subcutâneos de jóias, ossos ou silicone e implantes trasdermais, processo em que metade do objeto fica exposta e a outra parte fica dentro da pele.
Há também diferentes tipos de body piercing, que não chegam a ser considerados transformações porque os objetos são facilmente retirados. Os clientes podem colocar piercings com as pontas para fora da pele e a haste dentro, o chamado pocket, podem optar pelo surface, processo oposto ao pocket, semelhante a uma "trave ao contrário", ou então podem fazer a suspensão corporal, técnica que consiste em levantar pessoas por meio de ganchos a partir de várias partes do corpo, como barriga, costas e joelhos.
O clínico geral Sérgio Alvim explica que o branding, a escarificação e os implantes modificam o corpo de uma forma não natural e podem causar lesões. "Pessoas que se submetem a essas técnicas estão sujeitas a apresentar infecções de pele e repercussão sistêmica grave". Segundo o médico, também é comum ocorrer reações alérgicas, transmissão de HIV, de hepatites B e C ou tétano. Além disso, ele diz que as marcas decorrentes das modificações são difíceis de serem tiradas, mesmo com cirurgia plástica.
De acordo com o clínico, os que querem fazer modificações devem procurar profissionais qualificados em locais onde há um controle sanitário adequado. Os que desejam retirar alguma transformação devem procurar dermatologistas ou cirurgiões plásticos.
Conhecido como Taurus Cannibal, Patrick Alves, 19 anos, é body piercing e modificador há menos de um ano. O jovem faz branding, escarificação, pocketing e outros tipos de perfurações. Patrick aprendeu o trabalho com um modificador em Marabá (PA) e hoje atende os clientes em uma sala na própria casa, em Planaltina (DF). Mesmo com 13 piercings e uma tatuagem que ocupa toda a perna, ele pretende fazer uma escarificação em seu corpo e dar aulas sobre a técnica.

Patrick utiliza o bisturi para fazer escarificaçãoSegundo Taurus Cannibal, a escarificação é a modificação mais procurada. Os cortes são feitos com bisturis e variam de 1mm a 5 mm. A cicatrização pode demorar de quatro a seis semanas, dependendo da quantidade de pele retirada. Patrick diz que certos cuidados devem ser tomados, como se alimentar bem para evitar desmaios durante os procedimentos, tomar antiinflamatórios e lavar o local com sabonete anti-bacteriano. "A intenção é deixar a escarificação inflamar, quanto mais inflamada melhor, pois assim surgem os quelóides no formato do desenho", diz Patrick.
O modificador conta que o branding é realizado com ferro de solda. "O desenho é feito e depois passamos a solda no local para queimar a pele", diz. Patrick foi responsável por fazer uma escarificação no braço do adolescente Jonas Martins, 18 anos, com formato de escorpião. Jonas decidiu fazer o desenho devido a seu signo. "Não doeu nada, tanto é que quero fazer mais uma, talvez um dragão".
O body piercer Glauber Andréas, 23 anos, faz desde perfurações simples às mais radicais. De acordo com ele, a procura é maior por pessoas entre 19 e 28 anos. "Aqui vem gente de todo tipo, não existe tribo específica quando o assunto é piercing, porém os roqueiros são maioria na hora de experimentar técnicas diferentes como pocket, suspensão e surface". Esse tipo de trabalho é feito sem anestesia, pois só os médicos têm permissão para utilizar o recurso.
Glauber tem alargadores nas duas orelhas que ultrapassam os 12mm, ou seja, caso ele se arrependa e queira fechar os buracos, só com cirurgia. Em relação à suspensão corporal, ele diz que os furos são feitos em pontos de pressão do corpo, localizados nos joelhos, nas costas e no tronco. Por esse motivo, as pessoas não sentem dor ao serem levantadas.
O Corset é mais um exemplo de body piercing. São vários piercings tamporários em forma de argola, que podem ser colocados em diversas partes do corpo e são transpassados por uma fita. A estudante Thais Rodrigues, 20 anos, fez um corset na costas. "O movimento das costas expulsa as argolas, o meu durou quinze dias, mas fiquei chateada por ter que tirá-lo, sempre gostei de piercings e fazer um corset era uma vontade antiga", diz Thais.

Para a jovem, a discriminação com quem muda algo na estética corporal é freqüente. "Os olhares são tortos, as pessoas questionam a nossa credibilidade, não faz parte da realidade dos outros conviver com alguém que tenha vários piercings, parece que fora do meio alternativo sou um monstro", reclama Thais. De acordo com a estudante, a experiência foi incrível, demorada, delicada e exigiu muita força de vontade para agüentar a dor. "Gostaria de fazer mais corsets em outras partes do corpo, porém vou ter que recuperar toda a minha coragem para isso".

Artigo em dominio público.
Paula Quintela.
Editado pelo autor.

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domingo, 22 de junho de 2008

ESTOURANDO BOLHINHAS DE SABÃO.



Estourando bolhinhas de sabão.


A bolha humana, também conhecida como espaço pessoal (ou seja, a distância mínima que se deve manter de uma pessoa), não é como bolinha de sabão: não dá pra ver, nem ninguém deve ficar correndo atrás para estourar com a mão.Mas também há uma grande semelhança: ambas vêm em tamanhos variados. As bolhas humanas britânicas são grandes, parecidas com as bolhinhas de sabão que os vendedores da Camden High Street fazem para atrair a atenção das crianças. As brasileiras são muito menores, como as bolhinhas que saem do soprador quando só ficou um pouquinho de sabão. Para brasileiros, é comum dar tapinha nas costas, beijinho, abraço e conversar com o rosto bem próximo, sem constrangimento. Tente isso com um britânico e é possível que a conversa se desfaça, como bolinhas de sabão, instantaneamente no ar.Brasileiro gosta de sentir a presença daqueles que estão a seu redor com intensidade. Mesmo que não haja contato físico, é muito comum chegar bem perto das pessoas sem sofrer repúdio. Claro que depende da forma como isso é feito. Há regras, há negociações. Entre homens heteros, por exemplo, o toque é permitido e incentivado, mas deve vir coberto com uma camada de atitude macho ou de deboche, sem o menor traço de homoafeição.Já os britânicos — salvo os mais jovens e aqueles com bastante contato com estrangeiros — não dão beijinho no rosto, não dão abraço e mantêm pelo menos um metro de distância durante toda a conversa. Um aperto de mão pode muitas vezes ser substituído por um pequeno balançar de cabeça à distância. E mesmo esse movimento sutil pode ser descartado. Tudo isso pelo menos até o terceiro copo de cerveja.Às vezes me questiono se é por causa dessas diferenças que brasileiro neste país tem reputação de promíscuo. Será que nossos códigos de afetividade e de negociação espacial são interpretados como permissividade? Quiçá acoplados ao hábito de falar alto também sejam responsáveis por nossa indevida fama de mal-educados? Não sei qual a resposta.Hoje sei, no entanto, que já saí por aí estourando muita bolhinha de sabão de britânico, quase sempre inconscientemente. Muitas vezes o resultado foi estranhamento; outras, uma agradável surpresa e uma inesperada intimidade. É só torcer para que aconteça o último. Ah, escovar os dentes também ajuda.

Por Victor Fraga


Texto em dominio público.

Editado pelo autor do blogger.

domingo, 1 de junho de 2008

PARADIGMAS E INTELIGENCIA EMOCIONAL.





Inteligência Emocional
PARADIGMA
UMA OUTRA MANEIRA DE VER O MUNDO
Suely Souza Lima



Atualmente fala-se muito em paradigma, como mudá-lo, mas o que enfim é um PARADIGMA?
Por definição pode-se dizer que paradigma é a maneira como você olha para o seu mundo, de como o vê e sente, qual é a sua referência em relação a algo, quais são as suas crenças para determinado assunto.
Os paradigmas podem levá-lo a ser um ser humano de sucesso ou de fracasso. Basta olhar para dentro de você e perguntar como você cria os seus pensamentos. Se você acredita no seu poder pessoal, tem uma boa auto–estima e, por exemplo, diz a você mesmo: EU POSSO pular de pára-quedas, com certeza, isto facilitará imensamente seu salto. No entanto, se dentro de você houver dúvida, medo, e você disser a você mesmo: Saltar de pára-quedas é impossível para mim, estará determinando o seu próprio fracasso.
Nestes dois casos a sua determinação é que vai definir o resultado, que poderá ser positivo ou negativo.
O seu inconsciente, em ambos os casos, irá fazer de tudo para protegê-lo e buscará a melhor resposta para satisfazer o seu desejo e preservar a sua integridade.
Diante dos fatos é necessário que você saiba exatamente o que está pensando, pois seus pensamentos vão determinar o que você é.
Você pode, por meio dos seus pensamentos, sentir-se para baixo, deprimido, fracassado ou pode sentir-se para cima, com sucesso, com atitudes de certezas, de poder.
Necessário se faz olhar para dentro de você e perguntar: o que os meus paradigmas estão fazendo comigo? Eles levam-me ao sucesso ou ao fracasso?
A partir do momento que você toma consciência do fato, a mudança interna começa a ocorrer e aí você pode se modificar.
Por exemplo: se o seu paradigma é de que para você descansar precisa de oito horas de sono, caso não consiga dormir o tempo estabelecido, irá se sentir cansado, mas, se você experimentar a mudança de paradigma para o mesmo fato: dormir pouco me faz sentir mais produtivo, então irá se sentir muito melhor.
Os paradigmas pessoais negativos fazem com que nos sintamos limitados e os positivos nos levam a acreditar no que há de melhor dentro de cada um de nós.
Um paradigma de quem diz “EU POSSO”, “EU FAÇO A DIFERENÇA” é altamente fortalecedor.
Criam-se paradigmas em relação a tudo: família, trabalho, filhos, sociedade, dinheiro... Existe a tendência de julgar as pessoas e a vida em geral em função dos paradigmas internos de cada um. É por isso que ocorrem as diferenças entre as pessoas, a maneira de agir e reagir, de pensar, de se comportar diante dos acontecimentos. Diante de um mesmo acontecimento, pessoas reagem de forma diferente.
Para que ocorram as grandes mudanças na vida é necessário rever os seus paradigmas, analisá-los e depois propor qual será a mudança mais adequada.
Quando existem desencontros entre os seres humanos, possivelmente o que ocorre é que as pessoas que estão se relacionando têm paradigmas diferentes e em função disso surgem os atritos, as divergências, os comportamentos conflitantes.
Perguntas interessantes a serem feitas a você mesmo, para que possa saber qual é o seu propósito na vida, são: qual é o meu maior desejo nesta vida? Por quem ou pelo que sou fascinado? No que eu penso com maior insistência na vida? Aquilo que for o mais importante será o seu maior paradigma, será o seu centro vital, será por ele que você irá lutar, sentir prazer, dar um significado a sua vida.
A partir do momento que você reconhece os seus paradigmas, sua mudança será mais eficaz e você poderá, num curto espaço de tempo, tornar-se o senhor de sua própria vida, aquele que é capaz de saber que o poder de decisão é seu.
Afirmações imprecisas de pessoas famosas, que quando foram ditas ou escritas, tinham uma conotação de verdade. Hoje houve a mudança de paradigma.
“O homem nunca chegará à Lua, independentemente de todos os futuros avanços científicos” - Dr Lee de Forest, inventor da válvula de Áudio e “pai” do Rádio - 25 de Fevereiro de 1967;
“Aviões são brinquedos interessantes, mas não têm valor militar” - Marechal Ferdinando Foch - Estrategista militar francês e futuro Comandante na Primeira Guerra Mundial - 1911
“A Terra é o centro do Universo” -Ptolomeu, o grande Astrônomo Egípcio –Séc II
“Tudo o que podia ser inventado já foi inventado” - Charles H. Duell - Oficial do Departamento de Patentes dos EUA -1899



Suely Souza Lima é Psicopedagoga, Psicodramatista, Master Practitioner em PNL, e Treinadora da Opendreams Consultoria Comportamental. Este seu artigo foi publicado em opendreams.com.br. Contato: shu@opendreams.com.br




Texto editado (Publicação em dominio público)




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