sábado, 18 de outubro de 2008

CELULAR DE OBJETO DE CONSUMO A DEPENDÊNCIA COMPULSÓRIA.




Quem nos dias de hoje poderia ter como um dos objetos de desejo quase que uma febre, por que não dizer uma epidemia generalizada, consultei alguns artigos e sites especializados em celulares e quase me perdi, ou melhor, quase tive um surto psicótico,imaginava que este objeto apenas agia no imaginário dos usuários,só fui me dar conta desta mania,quando estava almoçando com um amigo e percebi que um cliente colocou literalmente o bendito celular no prato,este foi um gancho para escrever sobre o desejo que já ultrapassou o consumo,pelo que percebo já tornou-se mais do que uma necessidade,já é uma condição de sobrevivência,até a trajetória do mesmo ninguém mais se importa se ele era analógico ou não,na verdade a ultima coisa que as pessoas querem saber é se o objeto serve para comunicação,se alguém vai fazer uma chamada ou se ele irá servir para se comunicar,em geral os clientes conforme um vendedor de uma das operadoras me falou,buscam se eles tiram fotos,se podem se conectar na internet e se podem ouvir músicas,quanto a mim cheguei até utilizar como um consultor espiritual,explico,ele funciona quase como um pai de santo,apenas recebe,dificilmente envia.Imagina o que os usuários deste aparelhinho chegam a fazer,até então soube de uma amiga que procurou o terapeuta porque havia perdido a agenda dela,claro que nesta época do ocorrido não havia ainda celular, já tentaram pensar no que ocorre com quem esquece no trabalho ou perde a coisinha tecnológica. Gostaria de colocar uma marca que seria a mais procurada entre os usuários atualmente, mais posso citar uma que teve um declínio, porque já nasceu condenada a inexistência, o Startac, este telefone revolucionou nos anos 90,em um determinado jornal que trabalhei,havia uma colunista famosa que utilizava este telefone e a inveja era total, não pela sua competência, mais por ela ser a única a possuir esta marca,que era sinônimo de elite,pois o celular já começava a manifestar nas pessoas um sonho,uma vontade ou até mesmo uma garantia de status quo,não posso dar conselho,retirar o estimulo,pior ainda,neste relato só posso deixar o meu humor e dizer que quase me tornei dependente do celular,mais ainda prefiro ser chamado de compulsivo,não pelo bichinho virtual que tanto agrega no imaginários dos seres humanos ditos normais,mais pelos amigos que gosto,pelos amigos que quero a companhia e preciso sempre falar,ver, até mesmo toca-los as vezes fisicamente outras com palavras,o uso do telefone,até poderia ser inserido nas embalagens,avisos iguais como os que saem nas caixas de cigarro,o uso inadequado pode deixa-lo dependente,utilizar apenas o necessário para a sua satisfação ,ou mesmo apenas para as suas reais necessidade,enfim,para você que leu este artigo,tenha apenas como uma sugestão de que o telefone celular ainda continua sendo um aparelho de uso para os meios de comunicação,apenas,mais atenda quando for chamado,pois como disse Jorge Fernando,na peça teatral boom, atenda pois esta pode ser sua ultima chamada.

Jayesh Junior.
Especial para este blogger..

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