sábado, 17 de janeiro de 2009

SOBREVOANDO NAS ENTRELINHAS







INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO


As nossas emoções podem nos fornecer informações valiosas, sobre nós mesmos, sobre outras pessoas e sobre diversas situações. Uma explosão de raiva dirigida a um colega de trabalho pode alertá-lo para o fato de você estar se sentindo sobrecarregado pelo excesso de trabalho; uma sensação de ansiedade a respeito de uma apresentação pode informá-lo de que precisa estar mais bem- preparado com fatos e números; a frustração com um cliente pode lhe sugerir a necessidade de encontrar outros meios de se comunicar com ele. Utilizando as informações que suas emoções lhe fornecem você pode alterar seu comportamento e seu raciocínio de modo a reverter situações: no caso de explosão de raiva, por exemplo, você poderia procurar meios de reduzir sua carga de trabalho ou facilitar seu processo de trabalho.
Como você vê, as emoções desempenham um papel importante no seu local de trabalho. Da raiva à euforia, da frustração ao contentamento, todos os dias no escritório você se defronta com emoções suas e alheias. O truque é usar suas emoções de maneira inteligente; o que vem a ser, simplesmente, aquilo que definimos por inteligência emocional: fazer intencionalmente com que suas emoções trabalhem em seu benefício, usando-as para ajudar-se a orientar seu comportamento e seu raciocínio de maneira a obter melhores resultados.
A boa notícia é que a inteligência emocional pode ser nutrida, desenvolvida e ampliada, não se trata de uma característica impossível de adquirir. A maneira de expandir sua inteligência emocional é aprender e praticar as técnicas e aptidões que a compõem, entre elas, a autoconsciência, o controle emocional e a motivação.

COMO CONTROLAR SUAS EMOÇÕES
Todos nós já ouvimos alguém, talvez até nós mesmos, ser aconselhado: “Controle suas emoções, esfrie a cabaça.” Isto em geral significa: “Sufoque suas emoções”. Porém, como aprendemos, as emoções nos fornecem muitas pistas da razão dos nossos atos, e sufocá-las iria nos privar dessa informação. Reprimi-las tampouco vai afastá-las, e pode permitir que elas cresçam despercebidas, como a raiva.
Controlar as emoções significa algo bastante diferente de sufocá-las; significa compreendê-las e usar essa compreensão para modificar as situações em seu benefício. Digamos que você esteja numa reunião e seu chefe menospreze com veemência uma sugestão sua, e ainda por cima declare que se você tivesse se limitado ao que é da sua alçada não teria surgido com idéias tão disparatadas. Sua resposta espontânea e incontida poderia ser: “Seu idiota estúpido e insensível, se você se limitasse ao que é da sua alçada veria que a idéia é ótima!” Embora você possa estar inteiramente correto, tal explosão da sua parte certamente resultaria numa repreensão severa, talvez até em demissão.
Eis a maneira emocionalmente inteligente de lidar com essa situação.
Primeiro você toma consciência de que está sentindo raiva; depois atenta para os seus pensamentos. Os primeiros talvez não sejam tão nobres: “Ele é um idiota. Tenho vontade de matá-lo.” Mas em seguida você desenvolve um diálogo interno construtivo: “Ele está sendo irracional. Não vou descer ao nível dele. Não vou deixar transparecer minha raiva. Sei que minha idéia é boa.” Então você poderia atentar para todas as alterações fisiológicas, respiração acelerada, coração batendo forte, o ideal é praticar técnicas de relaxamento. Você olharia para a sua atitude de raiva mandíbula tensa, punhos cerrados e as interromperia. Então poderia dar a si mesmo alguns minutos de trégua saindo da sala para beber um copo d’água. Finalmente, depois da reunião você buscaria uma solução para o fato de seu chefe menosprezá-lo em público.

Como Fazer Seus Pensamentos, Atitudes e Alterações Fisiológicas Agirem em Seu Benefício
É importante lembrar que são seus próprios pensamentos, suas alterações físicas e suas atitudes que dirigem suas reações emocionais, não os atos de outra pessoa ou um acontecimento externo: no exemplo acima, foram seus pensamentos sobre a explosão do chefe, seu coração batendo forte e seus punhos cerrados que fizeram com que você sentisse raiva. Compreendendo isto, você reconhecerá que o poder de controlar sua raiva – aliás todas as suas emoções – pertence a você, não ao seu chefe grosseirão ou a qualquer outra pessoa, e isso requer que você assuma o controle dos três componentes do seu sistema emocional.
Atente para seus pensamentos automáticos:
Os pensamentos automáticos geralmente possuem em comum algumas das seguintes características:

♦ Tendem a ser irracionais.

Por serem espontâneos, eles não são censurados, de modo que você pode dizer alguma coisa descabida, como “Tenho vontade de matá-lo”, mesmo que jamais em sua vida tenha pensado seriamente em matar alguém. A intensidade do pensamento é um reflexo da intensidade da sua raiva. Por causa do modo súbito como interrompem os pensamentos automáticos, você não tem tempo de avaliar a lógica deles. Assim, no caso do seu colega de trabalho, por exemplo, você tende a fazer generalizações que não são necessariamente válidas. “ele nunca me escuta” – isso simplesmente não é verdade; seu problema com ele restringe-se às pastas.

♦ Geralmente acreditamos neles.

Os pensamentos automáticos acontecem tão depressa que em geral não os questionamos. “Ele é tão insolente” – isso lhe vem à cabeça tantas vezes, em relação ao seu colega, que você acaba aceitando como verdade que ele seja insolente.

♦ Freqüentemente estão em código.

Os pensamentos automáticos são com freqüência expressos como uma espécie de estenografia verbal: “Otário”, “Mentiroso”, “Estou perdido”.


♦ Eles têm a tendência de adicionar outros pensamentos automáticos.

Como você pode ver no exemplo do seu colega com as pastas, um pensamento atua como catalisador do outro: “Ele é tão egoísta. Nunca me escuta. È muito insolente. Espero que seja demitido”. Isso não apenas perpetua e exacerba seu sentimento de raiva, mas toma mais difícil para você interromper esses pensamentos. É mais ou menos como o “efeito dominó”.

♦ Os pensamentos automáticos podem muitas vezes levar a um raciocínio distorcido.

Vejamos o caso do chefe que o chama para falar da decepção dele por causa da relação insatisfatória que seu cliente afirma estar tendo com você. Eis alguns exemplos de pensamentos automáticos que podem passar pela sua cabeça:
“Estou com problemas”.
“Ele acha que estraguei tudo”.
“Ele vai me demitir”.
“Não vou conseguir arranjar outro emprego”.
“Vou perder tudo”.
“Minha família vai me abandonar”.
A emoção que você está sentindo é medo. Mas vamos acompanhar mais um pouco a conversa: seu chefe está visivelmente irritado; você se vê como alvo dessa irritação e fica na defensiva; no decorrer da conversa, entretanto, você constata que seu predecessor também tinha problemas com esse cliente e é ele, não você, o alvo da impaciência do seu chefe. Você foi para a conversa com informações insuficientes a respeito da situação, e seus automáticos produziram avaliações incorretas.
A tendência das situações perturbadoras, tais como ser repreendido por seu chefe ou estar com um colega, é que elas venham a gerar estilos e padrões de raciocínio distorcidos que modificam sua percepção da realidade. Aprendendo a evitar o raciocínio distorcido você terá melhores condições de conseguir maior domínio sobre seus pensamentos automáticos e controlar suas emoções.

PROJETANDO E CONSTRUINDO SUA PRÓPRIA VIDA.




Quando alguém pretende construir uma casa, um profissional será contratado para planejar tudo que será necessário fazer antes de começar as obras. Este profissional irá também montar um projeto baseado nos desejos de seu cliente. A partir deste projeto, ele terá uma noção de quanto material será necessário e quantos trabalhadores serão contratados para construir a obra em determinado período de tempo. Assim, quando a obra for iniciada, os trabalhadores terão um plano, um projeto para seguir. Caso não houvesse esse planejamento prévio, provalvemente os trabalhadores não saberiam como prosseguir, pois não saberiam o que a pessoa que encomendou a casa quer, muito menos haveria os recursos necessários para a construção da casa. A casa, provavelmente nunca seria construída ou se fosse, com certeza não iria satisfazer os desejos do cliente.
Na vida, ocorre algo similar. Possuímos muitas metas e planos que desejamos realizar. Temos a opção de escolhermos o nosso destino e o nosso caminho. Queremos algo, entretanto, inúmeras vezes escolhemos rotas que nos afastam de nosso objetivo maior ou ficamos confusos em relação a qual caminho tomar, justamente por não ter planejado antes o que realmente queremos.
Um Projeto de Vida é um plano colocado em papel para que possamos visualizar melhor os caminhos que devemos seguir para alcançar nossos objetivos.Para isso, necessitamos saber claramente quais são nossos objetivos e metas e, precisamos ter em mente também quais são os nossos valores, pois são eles que direcionarão nossas vidas. Se nossas metas não estiverem em congruência com nossos valores mais profundos, dificilmente estaremos satisfeitos com nossas vidas. Mesmo alcançando as metas, se elas não estiverem em harmonia com o que realmente nosso coração pede, sentiremos um vazio interior que poderá nos deixar confusos e sem direção.
Dessa forma, conhecer-se, saber o que a vida realmente significa para você e conhecer seus valores é de fundamental importância no planejamento do seu Projeto de Vida. Os valores também podem estão livres para serem modificados, pois a medida que evoluímos, nossos valores também evoluem. Nada é estático.
Um Projeto de Vida pode ser dividido em 8 áreas ou saúdes:




Saúde Física
Saúde Espiritual
Saúde Intelectual
Saúde Familiar
Saúde Social
Saúde Financeira
Saúde Profissional
Saúde Ecológica




Quando consultei alguns artigos referentes à inteligência emocional,estava angustiado e sem saber qual a atitude que me levaria a uma conclusão assertiva, as soluções imediatas e de cunho realista para conosco,principalmente nos obstáculos que a vida nos propõe,está dentro do nosso armário interior,coletar dados positivos e informações que nos leve a garantia de um bom resultado nas nossas buscas pelo sucesso e a instabilidade emocional é acreditar em nosso potencial,procurar a autoconfiança para que possamos galgar os caminhos que gostaríamos de atravessar,sem riscos aparentes e compensações de agravos,use o equilíbrio da sua emoção a seu favor,sendo expectador de si mesmo você terá a força e as tomadas de decisões coerentes.

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