Apesar de existir a muito tempo durante o qual o seu uso era como método contraceptivo - o preservativo assumiu seu papel preventivo recentemente, com a ameaça causada pelas DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e pelo HIV - sua utilização foi então estudada e recomendada pelas diversas agências e ministérios relacionados com a área de saúde pública. As suas propriedades profiláticas e contraceptivas - além da quase completa ausência de efeitos colaterais - foram comprovadas, e, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), quando usado de maneira correta, o preservativo fornece boa proteção anticoncepcional e reduz efetivamente os riscos de propagação das diversas DST, sendo o único meio mecânico de proteção contra a transmissão sexual do vírus da imunodeficiência humana (HIV).
O uso de preservativos pelos jovens aumentou, o que não significa que sejam utilizados em todas as relações sexuais; além disso, seu uso varia durante a trajetória afetivo-sexual. Estudou-se a prevalência e fatores associados ao uso de preservativo na iniciação sexual e na última relação sexual, para moças e rapazes de 18-24 anos. Os dados são da Pesquisa GRAVAD, um estudo transversal com amostra probabilística estratificada, através de entrevistas domiciliares, em três capitais brasileiras. Na análise, utilizou-se regressão logística multinomial seguindo modelo hierarquizado. A prevalência de uso de preservativo na iniciação, dentre os usuários de métodos contraceptivos, foi 80,7% pelas moças e 88,6% pelos rapazes. Este uso cai para 38,8% e 56%, respectivamente, na última relação. Nos dois eventos, o uso de preservativo esteve associado, para ambos os sexos, ao pertencimento social e à idade da iniciação. A utilização do preservativo na iniciação determina o uso na última relação (OR = 2,42 para os rapazes e 1,89 para as moças). O maior uso de preservativo entre os jovens não implica uso continuado. As moças utilizaram menos preservativo, comparadas aos rapazes, nos eventos estudados.
Interessante ressaltar,que com as campanhas e informações vinculadas na mídia,mesmo assim o uso dos preservativos, tem baixo uso, pois o hábito não fora ainda incorporado na cultura de todos os jovens, principalmente com mídias paralelas, esta do nosso bendinho,foi o cúmulo do absurdo,
Semana passada o Papa Bento XVI disse: [A AIDS/SIDA] não pode ser superada através da distribuição de preservativos, o que apenas agrava o problema".
O Papa tem uma forte influência moral sobre grande parte da população mais pobre do planeta. As suas palavras podem ter um impacto devastador sobre a saúde pública mundial a menos que a sociedade civil global reaja rapidamente, persuadindo o Vaticano a parar de condenar o uso de preservativos. Segundo especialistas, a distribuição de preservativos é ainda o método mais eficaz de controlar a disseminação desta terrível doença.
Para sua Santidade Papa Bento XVI: Apelamos para vossa imensa compaixão pedindo que considere os homens, mulheres e crianças - especialmente os pobres - que sofrerão com o alastramento do HIV e AIDS/SIDA. Pedimos que vossa Santidade exerça extremo cuidado nas declarações públicas e que se abstenha de desprezar programas de educação pública e de prevenção à AIDS/SIDA que salvam vidas incentivando o uso de preservativos.
A Polêmica continua,lendo e visitando vários bloggers e outros espaços,verifiquei que a criação do preservativo com a foto do papa,está indo mais longe,a realidade que o número oficial da AIDS no Brasil e no mundo ,nos deixa assustados,principalmente entre os adolescentes.
Apesar de vários avanços no tratamento de pacientes infectados e o início de testes para uma vacina de combate a doença, ainda estamos distante de uma solução definitiva. O surgimento de vírus resistentes às drogas utilizadas é uma nova preocupação. A prevenção através do sexo seguro ainda é a maior arma para não contrair a doença. A AIDS, assim como as outras doenças sexualmente transmissíveis (HPV, hepatites virais, sífilis) causaram mudanças no comportamento sexual da população, principalmente porque algumas são fatais e incuráveis. Você acha que estas mudanças:- Não ocorreram realmente e as pessoas continuam não tendo cuidado com a prevenção.- Vieram para ficar. A cada dia a população é mais consciente sobre a necessidade do sexo seguro.- Aconteceram. No entanto, tendem a ser esquecidas caso não ocorra campanhas permanentes.
Jayesh Junior ,especial para este blogger.
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