quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PATRIMONIO CULTURAL E SINCRONIA DO SELF



























É o conjunto de bens materiais e/ou imateriais, que contam a história de um povo através de seus costumes, comidas típicas, religiões, lendas, cantos, danças, linguagem superstições, rituais, festas.
Uma das principais fontes de patrimônio cultural está nos sítios arqueológicos que revelam a história de civilizações antiqüíssimas.
Através do patrimônio cultural é possível conscientizar os indivíduos, proporcionando aos mesmos a aquisição de conhecimentos para a compreensão da história local, adequando-os à sua própria história. Daí a sua importância. A ilha de São Luís é um destes lugares pitorescos, oportunamente sempre me dedico ao turismo contemplativo, Uma das escolhas que fiz ,contando as vivências humanas, segundo Rolando Toro (Biodança) é o combate constante a miséria afetiva, esta que assola a humanidade, meus gurus e coach são vários,isto inclui também o Osho é inadequado falar de patrimônio histórico,sem contar minha trajetória com a meditação e a Biodança, na ilha quase sempre realizamos as mesmas atividades,até as fotografias são as mesmas,anos após anos,mesmo as cores não mudam dos prédios e faxadas coloniais que aqui jazem, revejo e seleciono as fotos da cidade constantemente, percebo que a energia é diferente, caminhar,conversar com as pessoas nativas e meus familiares é sempre de conteúdo emocional, me dei conta dentro de um coletivo ,quando estava de volta da praia, o olhar de um amigo que me chamou pelo nome,mesmo antes de trocarmos os telefones ou outro tipo de contato,a sensação foi a mesma de 30 ou 35 anos atrás, a conversa foi como a de continuidade,não de novidade,mais foi como se tivéssemos nos vistos um dia anterior, meditação e biodançar para mim, já não são duas coisas distintas,uma sessão e um ato meditativo,já se fundiram por décadas e décadas, a ilha é uma cúmplice direta ,pois aqui comecei a dar as minhas primeiras caminhadas com Rolando Toro,aqui na ilha entrei em meditação profunda, Osho tocou a minha alma e não houve qualquer resistência,dobrei meus joelhos e pedi o Sânnyas, Jayesh tornou-se a vitória numero um do amor,coincidências ou não,esta ilha é só amorosidade, aqui as pessoas não fazem rodeio ou jogos estereotipados de ego ou status, aqui são verdadeiramente seres humanos, óbvio que em qualquer lugar do mundo as pessoas são pessoas, relativo a percepção e intuição de como se faz esta entrega, São Luís é um destes lugares impares, quanto mais viajo através do meu conhecimento interior,mais me identifico com esta cidade e com tudo que nela permeia, projeção,crenças internas, embora conversando Junguianamente a ultima coisa que gostaria seria analisar o que sinto e o que perc ebo, uma coisa é clara,escrever só me faz muitíssimo bem, continuarei este texto numa outra ocasião, a atemporalidade reside aqui na ilha,basta contemplar as fotos acima, não se trata de um convite,mais uma sugestão,acorde prá cuspir...vamos deixar este amor incondicional vir a tona, antes do patrimônio histórico e cultural, a ecologia interna só poderá consolidar-se sustentavelmente,se deixarmos o amor transbordar. concordo plenamente com Vinicius de Moraes, a vida é arte dos encontros,embora haja tantos desencontros nesta vida. Despedidas jamais, pois não saberemos depois. A ilha é desta forma um vai e vem intrínseco, uma roda de comunicação sem horários e sem rotas,sinergia e o homeostase a flor da pele sempre,silêncio e beleza humana a cada esquina,sincronicidade e vislumbre do self sem está face a face com qualquer teraputa,dose cavalar de humanidade, um paraíso aqui e agora,diversidade sustentável,digamos assim.


Jayesh Junior,especial para o blogger,biodanceiros,sanyassins e leitores em geral.


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