quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

MADONNA E CARLA BRUNI CHECK IN NO BRASIL.







Visitas de mitos e ilustres ganham espaços na mídia e no coração dos Brasileiros.


Imaginaram que seria apenas Madonna a vir no Brasil e esbanjar entusiasmo e motivações nos pobres tupiniquins,também teve a vez a charmosa e ex-modelo,cantora,como se não bastasse no seu Currículo,primeira dama Francesa a Sra. Carla Bruni,subiu no morro,no Rio de Janeiro,beijou criancinhas flageladas,sempre cercada por um batalhão de fotógrafos,também foi a um hospital dar seu apoio a uma campanha em defesa da criação de um banco de leite humano.A grande verdade que as diferenças de cada uma destas visitas é gritante,recortando um texto aqui e outro,dei uma verificada nestas escapadas dos famosos por estas bandas,Madonna com um exército de seguranças e mil artifícios para fugir do assédio da imprensa e também dos fãs,quanto a esposa do presidente da França Nicolas Sarkozy ( um grande sortudo)já nos chegou aqui despojada e cheia de boa vontade,com discursos e atitudes voltadas a responsabilidade social e de fato simples e muita simpatica.
Madonna,a toda poderosa,deixou os Brasileiros exaustos,mais maravilhados com a tecnologia e seu grande circo eletrônico,digna e causadora de muitas crônicas na imprensa com esta aqui abaixo,que recortei de um domínio público local,aqui em São Paulo.

Texto editado terça –feira,dia 23 de Dezembro,por Gustavo Miranda
Para o blogger. (Botadentro.com)

Depois de ter assistido ao show da Madonna, no Morumbi, na noite de sábado, uma cena e um coro uníssono não saem da minha cabeça. Aquela da chegada do jogador Ronaldo, o Fenômeno, ao Parque São Jorge. Ovacionado, ele fora recebido pela fiel torcida corintiana ao som de "aqui tem um bando de loucos, loucos por ti, Corinthians". Está bem. Você muito provavelmente vai se perguntar sobre o que é que este doido está falando.Explicarei: ídolos todos temos. Algumas personalidades, times e bandas têm um poder sobre a gente que é difícil de descrever. A apresentação da Madonna no Brasil não começou na semana passada, quando a rainha do pop chegou ao Rio de Janeiro, na reta final da turnê "Sticky & Sweet". Nem na retrasada, nem quando os primeiros boatos sobre a apresentação começaram a encher a cabeça dos fãs, no início de 2008.Na lacuna de 15 anos desde a última apresentação da cantora no Brasil, uma legião de novos fãs foi se formando, novos álbuns foram lançados e o mundo continuou seu movimento dinâmico. O Morumbi, aquele cenário acostumado a algumas dezenas de partidas decisivas para o clubes brasileiros e também de espetáculos musicais importantes, mais uma vez estava vivendo um momento de frenesi.Em três shows feitos em solo paulista, a cantora atraiu mais de 200 mil pessoas – foram 67 mil na quinta-feira, mais de 70 mil no sábado e, no domingo, casa lotada novamente. Na platéia, havia menininha de poucos anos, casais de mãos dadas, pai e mãe que resolveram entrar na festa (uns dizendo que era apenas para acompanhar a cria e outros, de cara aberta, reconhecendo a admiração pela artista), até vovô e vovó com mais de 70.Eram pessoas que dormiram na fila, no Ginásio do Ibirapuera, para conseguir a façanha de comprar um ingresso que custou até R$ 600,00. Havia estudante que deixou de comprar lanche durante três meses, "mauricinho", "patricinha", "madomaníacos" em busca de um último ingresso vip, a poucos metros da sua diva, cambistas à espreita de um comprador. Era gente que pegou sol e chuva para aquele momento, mesmo que tivesse de esperar todo o atraso do mundo – e olha que ela entrou com mais de 2 horas de atraso no palco.Até que as luzes se apagam e os fãs emudecem. Sim, era ela no palco. O show começa. Uma música, duas, três (o tempo é inexorável, vai se esvaindo, simplesmente indo embora). A cada brecha, eram gritos de "We love you" para a loira. O tempo voa. "Candy Shop", "Beat Goes On", "Human Nature". Gritos e mais gritos, "Vogue", "Into The Groove", "Heart Beat", "Borderline". Ainda mais gritos, "She´s Not Me" com direito a beijo na boca da dançarina, "Music", "Devil Wouldn´t Recognise You", "Spanish Lesson", "Miles Away", "La Isla Bonita/Lela Pala Tute". Havia Madonna para mais de metro, quando o estádio caiu em comoção e emoção, com a doce balada "You Must Love Me". Daí para o fim, foi um piscar de olhos: "4 Minutes", "Like A Prayer", "Ray Of Light", a pedida pelo sortudo Bruno (fã que estava de cara para a cantora) e escolheu "Express Yourself", "Hung Up e "Give It 2 Me". Game over. O show acabou e a multidão estava indo embora.Naquele momento, a sensação que eu tinha era aquela da torcida gritando, após um placar avassalador em final de campeonato. Ali, no Morumbi, era como se eu estivesse escutando: "Aqui tem um bando de loucos. Loucos por ti, Madonna. Para aqueles que acham que é pouco, canto até ficar rouco."

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